Olá!
Sábado, por volta das 22h30, estou deitado na cama e observo minha esposa (Cláudia) e nosso filhotinho aqui ao meu lado. Ambos dormem. Eu reflito sobre minha vida. Lembro de coisas longínquas como as aulas da primeira série do Colégio Sagrado Coração, a primeira vez que vi Cláudia. Clicando no FF (fast forward, aquelas setas dos antigos video cassetes e atuais dvds, ou seria bluerays?), a gente dá um pulo para o segundo grau, agora no Colégio Geo Studio, onde éramos apenas bons amigos. Mas acredito que o Senhor já nos preparava um pro outro. Bem, é fantástico pensar essas coisas porque se eu volto pra esses dois momentos eu não me veria casado, e com essa coisinha linda dormindo entre a gente. Tanta coisa fantástica tem acontecido. Deus tem levado nossas vidas por caminhos tão maravilhosos que me pego pensando: Como será daqui a 5 anos, por exemplo? Realmente não sei. Já falei aqui que a gente traça planos (e isso é saudável, lícito e necessário ao homem) mas o caminho certo, a resposta certa vem de Deus. E aí vem o desejo e nossa oração de que mesmo sem saber o que estaremos fazendo e quais as surpresas que o futuro nos reserva, que estejamos no centro da vontade Deus. Não há lugar mais seguro.
Pois bem, avançando mais um pouco nesse arquivo MKV (Mastroka Vídeo, um formato de vídeo digital) de minha vida, eu lembro dos meses da gravidez, que muitos de vocês acompanharam, convivendo conosco ou simplesmente lendo o blog. Tantos exames, tanta espera, tanta ansiedade. Lembro que eu parecia um louco no supermercado comparando aqueles valores nutricionais dos alimentos para proporcionar uma alimentação mais rica possível, dentro das minhas limitações interpretativas daqueles valores, para que não faltasse nada para Felipe e que Cacau ficasse igualmente bem.
Agora olhar ao lado e vê-lo saudável, forte e lindo, não tem preço. Valeu cada tempo investido no cuidado com eles, para realização de cada exames. Valeu cada segundo investido em oração, não apenas por mim, mas por tanta gente que já amava Felipe desde antes dele ser concebido.
Lembro do texto sobre confiar em Deus que escrevi aqui. A gente sempre tenta controlar as coisas, como se tudo dependesse de nós. Acredito que isso se deva ao antropocentrismo enraizado em nossa cultura desde o advento do iluminismo. Eu acho totalmente lícito que busquemos o melhor, porque acho que o ser humano é muito comodista e, ás vezes, a gente acaba criando uma (pseudo)confiança em Deus simplesmente para justificar a nossa preguiça. Tentando me fazer entender melhor, ás vezes a gente tem uma oportunidade boa mas que vai demandar muito trabalho então na nossa preguiça e inércia inerente ficamos "esperando em Deus". Muitas vezes uma espera sem fim. Eu lembro de dois textos no momento. Um deles inspirado, o Salmo 127 que diz:
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela".
Fazendo um paralelo com nossa gravidez. A sentinela que vigia a cidade seria como os cuidados que tivemos. Assim como houve um esforço humano para dar segurança a cidade contratando um vigia, houve também um esforço de nossa parte ao comprarmos coisas saudáveis, fazer um pré-natal de qualidade, com exames de todos os tipos. Mas tanto a gente quanto o salmista sabíamos (sabemos) que isso tudo seria (é) em vão se o Senhor não guardasse a cidade, ou se o Senhor não abençoasse a nossa gravidez.
O outro texto, bem simples eu não sei de quem é a autoria mas li no chaveiro da igreja do meu pai (Primeira Igreja Batista em Caruaru). Eu guardo até hoje, e diz assim:
"Trabalhar como se tudo dependesse de nós. Orar como se tudo dependesse de Deus"
Eu acho que essa frase acaba resumindo e "amarrando" a idéia que quero passar. Quem dera se fôssemos assim. Mais práticos e menos teóricos. Menos evangélicos e mais cristãos, na essência da palavra. Menos "ismos", menos evangeliquês e muito, muito mais praticidade que se resume a dispensar graça. Graça que nos é dada e renovada a cada dia, junto com as misericórdias do Senhor.
Bem voltando ao assunto central do texto...
Enquanto escrevo, ele se mexe como se quisesse acordar e estica o pé tocando o meu braço. Como isso é fantástico. São pequenos detalhes que só sabe quem passa. Olhar para cada detalhe do seu corpo nos faz perceber ainda mais a perfeição que é a criação. Amanhã Felipe completa um mês. Que tempo bom que temos tido. Dá trabalho? Dá. Mas da mesma forma que o amor encobre uma multidão de pecados e quem muito ama muito perdoa, assim também o nosso amor por ele é multiplicado a cada dia e o trabalho se torna leve porque o amor alivia os fardos. Somos renovados a cada pequeno gesto dele. Somos encorajados quando lembramos que temos uma herança do Senhor em nosso lar. Eu, particularmente, como cabeça de minha família, sou encorajado a cría-lo bem, no temor do Senhor que é o princípio da sabedoria. Um dia ele será o cabeça de uma nova família e é minha responsabilidade, hoje, ensiná-lo os valores éticos e morais, transmitir o ensinamentos de Cristo a fim de contribuir para mais uma família bem ajustada. E, desde já, para que meus futuros netos também conheçam o Senhor que não está sentado a assistir-nos como se fôssemos um filme, mas que "se revela, se envolve, resolve e revive".
Temos de ter noção de nossa responsabilidade. São nossos filhos que darão testemunho do Senhor no futuro. São nossos filhos que irão evitar, ou talvez, pelo menos desacelerar o ritmo de degradação tanto do mundo físico (aquecimento global, extinção das espécies, escassez de recursos naturais) quanto da nossa sociedade (valores, costumes, bom senso).
Falta apenas alguns minutos para que Felipe complete 1 mês, e é de pequeno que se aprende.
Ele é maravilhoso, uma verdadeira benção do Senhor.
Estamos como o salmista ao escrever o Salmo 126, com a boca cheia de riso e a língua de júbilo.
Louvado seja o Senhor, Deus dos meus pais.
Louvado seja o Senhor, Deus meu.
Louvado seja o Senhor, Deus de minha esposa.
Louvado seja o Senhor, Deus de Felipe, filho de nossa aliança com Ele.
Louvado seja o nosso Deus!
Eu e minha casa, servimos ao Senhor.
Sábado, por volta das 22h30, estou deitado na cama e observo minha esposa (Cláudia) e nosso filhotinho aqui ao meu lado. Ambos dormem. Eu reflito sobre minha vida. Lembro de coisas longínquas como as aulas da primeira série do Colégio Sagrado Coração, a primeira vez que vi Cláudia. Clicando no FF (fast forward, aquelas setas dos antigos video cassetes e atuais dvds, ou seria bluerays?), a gente dá um pulo para o segundo grau, agora no Colégio Geo Studio, onde éramos apenas bons amigos. Mas acredito que o Senhor já nos preparava um pro outro. Bem, é fantástico pensar essas coisas porque se eu volto pra esses dois momentos eu não me veria casado, e com essa coisinha linda dormindo entre a gente. Tanta coisa fantástica tem acontecido. Deus tem levado nossas vidas por caminhos tão maravilhosos que me pego pensando: Como será daqui a 5 anos, por exemplo? Realmente não sei. Já falei aqui que a gente traça planos (e isso é saudável, lícito e necessário ao homem) mas o caminho certo, a resposta certa vem de Deus. E aí vem o desejo e nossa oração de que mesmo sem saber o que estaremos fazendo e quais as surpresas que o futuro nos reserva, que estejamos no centro da vontade Deus. Não há lugar mais seguro.
Pois bem, avançando mais um pouco nesse arquivo MKV (Mastroka Vídeo, um formato de vídeo digital) de minha vida, eu lembro dos meses da gravidez, que muitos de vocês acompanharam, convivendo conosco ou simplesmente lendo o blog. Tantos exames, tanta espera, tanta ansiedade. Lembro que eu parecia um louco no supermercado comparando aqueles valores nutricionais dos alimentos para proporcionar uma alimentação mais rica possível, dentro das minhas limitações interpretativas daqueles valores, para que não faltasse nada para Felipe e que Cacau ficasse igualmente bem.
Agora olhar ao lado e vê-lo saudável, forte e lindo, não tem preço. Valeu cada tempo investido no cuidado com eles, para realização de cada exames. Valeu cada segundo investido em oração, não apenas por mim, mas por tanta gente que já amava Felipe desde antes dele ser concebido.
Lembro do texto sobre confiar em Deus que escrevi aqui. A gente sempre tenta controlar as coisas, como se tudo dependesse de nós. Acredito que isso se deva ao antropocentrismo enraizado em nossa cultura desde o advento do iluminismo. Eu acho totalmente lícito que busquemos o melhor, porque acho que o ser humano é muito comodista e, ás vezes, a gente acaba criando uma (pseudo)confiança em Deus simplesmente para justificar a nossa preguiça. Tentando me fazer entender melhor, ás vezes a gente tem uma oportunidade boa mas que vai demandar muito trabalho então na nossa preguiça e inércia inerente ficamos "esperando em Deus". Muitas vezes uma espera sem fim. Eu lembro de dois textos no momento. Um deles inspirado, o Salmo 127 que diz:
"Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam. Se o Senhor não guardar a cidade em vão vigia a sentinela".
Fazendo um paralelo com nossa gravidez. A sentinela que vigia a cidade seria como os cuidados que tivemos. Assim como houve um esforço humano para dar segurança a cidade contratando um vigia, houve também um esforço de nossa parte ao comprarmos coisas saudáveis, fazer um pré-natal de qualidade, com exames de todos os tipos. Mas tanto a gente quanto o salmista sabíamos (sabemos) que isso tudo seria (é) em vão se o Senhor não guardasse a cidade, ou se o Senhor não abençoasse a nossa gravidez.
O outro texto, bem simples eu não sei de quem é a autoria mas li no chaveiro da igreja do meu pai (Primeira Igreja Batista em Caruaru). Eu guardo até hoje, e diz assim:
"Trabalhar como se tudo dependesse de nós. Orar como se tudo dependesse de Deus"
Eu acho que essa frase acaba resumindo e "amarrando" a idéia que quero passar. Quem dera se fôssemos assim. Mais práticos e menos teóricos. Menos evangélicos e mais cristãos, na essência da palavra. Menos "ismos", menos evangeliquês e muito, muito mais praticidade que se resume a dispensar graça. Graça que nos é dada e renovada a cada dia, junto com as misericórdias do Senhor.
Bem voltando ao assunto central do texto...
Enquanto escrevo, ele se mexe como se quisesse acordar e estica o pé tocando o meu braço. Como isso é fantástico. São pequenos detalhes que só sabe quem passa. Olhar para cada detalhe do seu corpo nos faz perceber ainda mais a perfeição que é a criação. Amanhã Felipe completa um mês. Que tempo bom que temos tido. Dá trabalho? Dá. Mas da mesma forma que o amor encobre uma multidão de pecados e quem muito ama muito perdoa, assim também o nosso amor por ele é multiplicado a cada dia e o trabalho se torna leve porque o amor alivia os fardos. Somos renovados a cada pequeno gesto dele. Somos encorajados quando lembramos que temos uma herança do Senhor em nosso lar. Eu, particularmente, como cabeça de minha família, sou encorajado a cría-lo bem, no temor do Senhor que é o princípio da sabedoria. Um dia ele será o cabeça de uma nova família e é minha responsabilidade, hoje, ensiná-lo os valores éticos e morais, transmitir o ensinamentos de Cristo a fim de contribuir para mais uma família bem ajustada. E, desde já, para que meus futuros netos também conheçam o Senhor que não está sentado a assistir-nos como se fôssemos um filme, mas que "se revela, se envolve, resolve e revive".
Temos de ter noção de nossa responsabilidade. São nossos filhos que darão testemunho do Senhor no futuro. São nossos filhos que irão evitar, ou talvez, pelo menos desacelerar o ritmo de degradação tanto do mundo físico (aquecimento global, extinção das espécies, escassez de recursos naturais) quanto da nossa sociedade (valores, costumes, bom senso).
Falta apenas alguns minutos para que Felipe complete 1 mês, e é de pequeno que se aprende.
Ele é maravilhoso, uma verdadeira benção do Senhor.
Estamos como o salmista ao escrever o Salmo 126, com a boca cheia de riso e a língua de júbilo.
Louvado seja o Senhor, Deus dos meus pais.
Louvado seja o Senhor, Deus meu.
Louvado seja o Senhor, Deus de minha esposa.
Louvado seja o Senhor, Deus de Felipe, filho de nossa aliança com Ele.
Louvado seja o nosso Deus!
Eu e minha casa, servimos ao Senhor.
Amém Rafo!
ResponderExcluir=)